Apenas por pessoas de alma já formada

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Tortura matutina

Acordo todos os dias chutando tudo, xingando Deus e o mundo por ter que acordar 5h e meia da manhã todo santo dia. Coitados. Nada tem Deus e o mundo haver com os meus horários. Mas dá raiva. Dá mais raiva ainda, quando, em dias como hoje, tenho a oportunidade de acordar tarde e acabo acordando cedo por força do maldito habito que tanto odeio. Toda ação tem sua reação. Podia, sim, acordar tarde e colocar um exploda-se em tudo. Mas aí perderia o trabalho, trabalho que paga pelo forte consumismo que habita meu ser, sustenta meus vícios mimados por essa louca vida moderna e que me mantêm de certa forma em órbita nessa globalização inerente a todos. Ah, mas como minha cama sempre me parece uma companhia melhor...
(Vanessa acordou 7h da manhã no dia de sua folga)
posted by mente inconstante at 10:38 0 comments

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Afinal, o que é ser feio ou bonito?

Sei que não sou a pessoa mais feia desse Universo, assim como também sei que não sou a mais bonita (afinal, o que é ser feio ou bonito?). Mas tenho em mim uma certa confiança, independente do que penso, que insiste em ir e vir constantemente. Às vezes, ela ouve a primeira parte do meu pensamento. Às vezes, ela ouve a segunda. Não tem hora exata. É invocada a minha confiança. Não, não mando nela. Assim como não mando na maioria dos meus sentimentos. É uma impotência a qual todos nós, infelizmente, estamos submetidos. Subordinados todos dos nossos sentimentos.
posted by mente inconstante at 16:49 1 comments

sábado, 27 de setembro de 2008

O caminho perpétuo para minha felicidade

Eu gosto da doce ilusão de segurança que meu quarto escuro e frio oferece. A verdade é que tenho medo do mundo e do quão cruel ele pode ser a ponto de pegar meus sonhos e estraçalhá-los em mil e um pedaços como se fosse um nada. Um nada que, assim, por mera coincidência, viria a ser um mundo inteiro para mim. Não apenas isso, mas principalmente o caminho perpétuo para minha felicidade ilusivamente eterna. A chave que me faria por fim sair do meu frio, escuro e falsamente seguro quarto a esse tão cruel esmagador de sonhos chamado mundo.
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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Afinal, quem aqui não gosta de colo?

Estou crescendo. Virando menina adulta. Adquirindo minhas responsabilidades, me despedindo da tranqüilidade. A independência é um bem penoso. Pode ser bom, pode ser ruim. Eu digo bem que não gosto de não depender de ninguém. Só gosto quando me é conveniente. Quando saio sem querer dizer aonde vou, com quem estarei ou a que horas volto. Mas quando tenho que pagar minhas contas, tomar minhas próprias decisões, fazer minha própria comida e ter o peso da responsabilidade sobre as minhas costas, não gosto da tal da independência. Sou menina adulta que queria nunca ter deixado de ser menina, embora ainda a seja um pouco. Gosto de ser dependente quando o assunto é cuidar de mim mesma. Afinal, quem aqui não gosta de colo?
posted by mente inconstante at 20:03 1 comments

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Ninguém nasce perfeita

Vesti meu melhor vestido. Usei meu melhor perfume. Lustrei os dentes. Pintei o rosto. Para ver a chuva cair e tua boca me aquecer. Você percebeu a produção? Não, mas ganhei um beijo. Foi melhor do que eu esperava.
Sete meses depois...
- Amor, coloca aquele vestido laranja que você usou quando a gente deu o nosso primeiro beijo!?
- Hã?
- No dia da chuva, lembra? Você estava linda naquele dia. Assim como vem sendo desde então. (dá-me um beijo) Aliás o que aconteceu com aquele perfume?
Ora, acabou, coitado. Depois de tanto ser usado ao tentar ser percebido, né? Tsc.
P.S. Estou indo agora mesmo comprar outro frasco do perfume. Por que a gente só dá valor às coisas depois de perdê-las, hein?
Moral da história (essa é para os meninos): valorizem as coisas boas da vida, babies, porque existem muitas e muitas produções por trás delas. Ninguém nasce perfeita.
posted by mente inconstante at 22:21 0 comments

Decidi

Resolvi parar de desperdiçar minhas horas com o nada fazer. Vou escrever. Botar para fora tudo que sou, tudo que sei. Sei que nem tudo que escreverei sairá bom de ouvir, fácil de ler, mas estarei me explorando, me conhecendo. E sei que uma hora irei acertar, achando o caminho certo para nunca mais de erros gritar. Grito sem saber para onde estou indo, para quem estou falando, ou para curiosa ver quais efeitos tanto grito me trará. Mas grito. Grito, pois tenho medo de desaprender, perder o poder da fala, a forças nos pulmões. Medo de ficar muda. Pode ser que, de tanto gritar, acabe perdendo a voz de qualquer jeito, mas prefiro perder essa força de tanto fazer do que de nada ter feito.
posted by mente inconstante at 17:56 0 comments