Apenas por pessoas de alma já formada

sábado, 29 de novembro de 2008

Hobby ou trabalho? Trabalho ou passatempo?

Não procuro fama, nem rios de dinheiro. É claro que dinheiro é sempre bem vindo. Afinal, quem consegue viver dignamente sem ele (o tal dinheiro) na vida capitalista imposta incondicionalmente a nós? Mas não quero tanto dinheiro. Não. Quero reconhecimento. Não há sentimento mais gratificante do que ver um pensamento tímido e acanhado exposto em diversas linhas, brotando recompensadores sentimentos que por si só já bastam. Gosto do que e de como escrevo. Dizem que cada qual tem um trabalho recompensador na vida. Gosto tanto de escrever que não encaro como um trabalho e, sim, como um hobby. Mas tenho medo. Medo de não existir trabalho recompensador para mim que não o meu hobby. A verdade é que não consigo escrever sobre pressão. Por isso o trato como hobby. Passa tempo. Rouba tempo. Atrai olhares. Expõe idéias. Confunde o tempo. Hobby ou trabalho? Trabalho ou passatempo?
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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Sometimes

Às vezes, o que escrevo não faz o menor sentido. Preciso de dias para entender meus pensamentos. Estranho, não? Pareço evoluída demais até a mim mesma. Surpresa. Surpreendo-me até com o que de mim vem.
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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Casamento

O que leva uma pessoa a se casar? Mesmo sabendo que fidelidade hoje em dia não é muito (ou nem um pouco) comum, mesmo sabendo que nada é para sempre, mesmo sabendo que o tempo tudo muda, mesmo sabendo que é muito difícil fazer duas cabeças pensarem igual... O que leva uma pessoa a se casar? A esperança? A ilusão ao pensar que dessa vez vai ser diferente? Que dessa vez é diferente? Texto sem nexo. Pergunta sem resposta.
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terça-feira, 25 de novembro de 2008

Intimidade

Eta, trocinho complicado! Arruína fácil a tal da felicidade. Traz brigas, aborrecimentos, decepções. Ela é boa também, não me entenda mal. Traz calmaria, conforto, bem-estar, sobretudo segurança. Sentimentos muito bons em um relacionamento.
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segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Por que estás assim, fucinho?

(Vanessa, 9h da manhã, escrevendo com nariz irritado e tudo mais que você possa imaginar)
Acordei com sintomas de saudade. Sinto que a saudade me fez companhia a noite inteira e tenho a leve impressão de que fez raiva ao focinho também. Focinho acordou irritado, com sintomas de ter estado assim a noite inteira, embora não tenha avisado minha pessoa um só momento da noite. Coração está batendo apertado. Isso eu senti a noite inteira. Está batendo inquieto. Sente tua falta. Me incomoda. Me impede de pensar. Sei que menos de um dia nos separa. Sei que vou te ver amanhã, que te vi ontem, mas não consigo evitar. Coração, fucinho e a parte que você completa em mim estão inquietos. Isso eu não posso ignorar. 18 horas e 53 minutos. Como o tempo passa devagar, seu tic tac.
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sábado, 22 de novembro de 2008

Menina-mulher

Menina pensa que estão todos a lhe julgar, quando na verdade quem lhe julga é ela mesma. Queria ser outra pessoa, mas confusa vê esse querer no olhar dos outros e não em seu próprio. Menina esquece que de menina não deveria ter mais nada, a não ser atitude de mulher (ainda que tímida) julgando os outros e não a si própria. Menina se transformou em mulher não por necessidade sua e sim dos outros. Não estava mais sozinha. Tinha alguém. Ela mesma? Não, ele só. Mas a menina não foi totalmente descartada. A mulher ainda guarda na mente traços da menina indeterminadamente perdida, mas para sempre lembrada.
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

VIDA

Amo a vida e tudo que nela existe. Mesmo nos nossos piores momentos, há algo doce e encantador in just be alive. Saber que estamos vivos. Saber que mesmo sofrendo nada é permanente. (Nenhum sofrimento, nem tão pouco a própria felicidade é permanente, gente.) Todo momento, seja de dor ou alegria, é tão dinâmico quanto a própria vida. Tão frágeis em suas existências. E isso é o que é encantador na vida. Sua temporariedade. Sua existência finita. A vida não é eterna. O que é eterno é somente o desejo. O desejo de ser eterno.
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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Laço

Fui amarrada com um laço bem grande e bonito. Não com nó. Laço é mais querido e mais fácil de ser solto. Gosto do laço, confesso. Tenho até um certo orgulho dele, veja só. Mas só enquanto me é um pouco frouxo, um pouco solto. Enquanto não me aperta, nem me sufoca. Laços são bons, às vezes. Fazem uma companhia danada. Gosto de ti, laço. Só queria que soubesse que te dou, sim, valor.
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terça-feira, 18 de novembro de 2008

Retenção

Guardar tanto ódio assim dentro de mim faz mal. Retê-lo acaba infectando os picos de alegria que me orgulho tanto em ter e é aí que está o perigo. Porque se por um lado infecta os sentimentos bons, por outro acentua os ruins. Tento ser uma pessoa boa todos os dias. Tento, porque instintivamente somos ruins. Mas não gosto de agir instintivamente. Gosto de contrariar-me e descobrir assim que sou mais forte do que pensava.
posted by mente inconstante at 14:27 0 comments

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Defeitos

Meus defeitos parecem se multiplicar conforme o passar do tempo e isso me assusta. Tento mudar e não consigo. Tento fugir e não me encontro. Queria ser perfeita. Queria ser perfeita, porque só assim consigo acreditar que alguém possa verdadeiramente me amar. Afinal, quem amaria alguém com tantos defeitos assim?
posted by mente inconstante at 15:16 0 comments

sábado, 15 de novembro de 2008

Delírios

Eu odeio não saber como foi teu dia. O que você fez ou simplesmente não fez. Odeio não ter teus olhos nos meus, não ouvir tua voz em meu ouvido, nem ver teus pensamentos cruzarem ou andarem ao lado dos meus. Que falta você faz na minha vida. Que falta o amor está fazendo no peito. Que falta você faz no meu mundo!
(...)
Eu queria saber por onde você anda. Eu queria saber o que você faz. Eu queria saber o caminho para chegar até você. Parece que você já achou o meu há tanto tempo. Por que sempre estou um passo atrás?
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sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Um famoso tubo de câncer

- Ô, amor!? Será que você pode fazer o favor de andar com esse tubo de câncer bem longe do meu fuço? (amiga tentando reivindicar um pouco de ar puro)
- (pessoa sem educação faz um olhar esnobe e joga toda a fumaça do tubo de câncer na cara de minha pobre amiga)
- (amiga indignada)
Tsc. Nada contra os fumantes. Já tive até namorados fumantes. Veja só. Não que me orgulhasse disso (¬¬). Mas tenho tudo contra a má educação. Vocês sabiam que cerca de sete fumantes passivos morrem a cada dia por vício dos outros? Coitados. Minha amiga só sabe desse número e não quer ser um dos 2655 que morrem ao ano por causa do tubo de câncer alheio. Can you blame her? Mas, como já disse, nada contra os fumantes (¬¬).
P.S.1 Já deu p/ perceber que eu tento muito ser impessoal, mas não dá. Bah, tchê! FUMAR FAZ MUITO MAL, GENTE! E tenho dito. Câmbio, desligo.
P.S.2 Show O Rappa e Cidade Negra, inesquecível! Eu te vi, lembra? E eu sei que você me viu também. [1]
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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Eu e minhas conveniências

Quero tudo do meu jeito. Tudo à minha hora. Por isso acho que não me dou muito bem em namoros. Ainda não encontrei alguém que conseguisse entrar em sincronia com esse meu lado. Será que um dia vou de fato encontrar? Gosto de namorar, mas apenas quando me é conveniente.
Eu e minhas conveniências. ¬¬
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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Coelhinho

Coelhinho queria amar, mas coelho tudo muito rápido quer. Não sabe controlar essa velocidade que já nasce latente em seu ser. Sabe que não pode desperdiçar um só minuto de sua curta vida. Mas como fazer? Como fazer se o amor pede tempo e tempo é o que ele menos possui?
Coelhinho trouxe então vários equipamentos para experiências fazer afim de o amor encontrar. Mas gastaria muito tempo só para o amor provar. Será que no fim valeria a pena? Iria tentar, afinal, no fim de sua vida, poderia afirmar que, com êxito ou não, viveu sua vida inteira só para de amores morrer ou de amores suspirar.
posted by mente inconstante at 15:36 0 comments

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Amanhã

Esperando sempre pelo amanhã. Amanhã eu começo a dieta. Amanhã me matriculo em todos aqueles cursos que eu quero tanto fazer. Amanhã eu corto o cabelo drasticamente. Amanhã eu aprendo a surfar, tocar violão, piano, italiano, espanhol, alemão. Amanhã eu corro atrás do meu grande amor. Amanhã, sempre amanhã. Amanhã é o hoje de ontem. E o que eu farei de fato hoje? Nada que disse ontem que faria “amanhã”. Com o medo de colocar a cara à tapa não perdemos apenas um pouco do tempo que nos é tão curto. Perdemos, sim, a comédia dos erros. A glória em cair. Há aprendizado mais certeiro do que a queda? Deus meu, dê-me a glória de cair sempre. Ser bicho pensante e nunca ignorante. Amém.
posted by mente inconstante at 17:34 0 comments

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Atitude emergencial

Às vezes, parecemos superiores. Supremos em relação ao mundo. Em relação ao meio em que estamos inseridos. Mas será que realmente o somos?
Será que diante de tantas galáxias, constelações e astros temos realmente toda essa supremacia? Será que todos os desastres naturais não são uma força maior tentando avisar-nos que estamos indo longe demais? Que supremacia é essa que transforma evolução em destruição? Será que realmente somos os seres vivos mais ‘inteligentes’ desse mundo?
Só porque agimos, na maioria das vezes, usando a ‘inteligência’, a lógica e o raciocínio ao invés dos instintos, mesmo assim, isso não nos torna os seres mais inteligentes desse planeta.
Pensando bem, agir instintivamente é bom, não? Ao menos estaríamos seguros. Seria uma maneira segura de garantirmos que nossos atos não nos matariam. Assim não estaríamos construindo bombas nucleares e armas para matar a quem? Para usarmos contra quem? Contra nós mesmos. Ironia? Não. Ganância. (Ou será que nosso instinto é exatamente esse? A destruição de nossa própria raça?)
Questiono, sim, os atos humanos não como alguém que não se insere nessa realidade, mas como alguém que, justamente por inserir-se, clama por mudanças. Mudanças que já deveriam ter sido feitas ou ao menos requisitadas há muito tempo. Será que abriremos nossos belos olhos apenas quando a situação já for inevitavelmente irreversível? Quando nossos atos forem irreversivelmente tardios? É isso que queremos? É isso que você quer? Será isso que eu quero também? Não, não é isso que eu quero. E, meus caros, isso é algo que nenhum de nós deveria querer.
posted by mente inconstante at 18:30 0 comments

sábado, 8 de novembro de 2008

Semana antipatia no ar

Quando vejo balões de aniversário não consigo me conter. Não, não os jogo para cima, nem os mostro a uma criança. Pelo contrário, estouro-os. Detesto essa exacerbação de felicidade que os balões conseguem invocar. Respeite minha não-alegria. Semana antipatia no ar...
posted by mente inconstante at 16:45 0 comments

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Sorriso colgate

Não mostro meu sorriso colgate aos quatro cantos. Nem todos merecem vê-lo. Nem todos têm a capacidade de admirá-lo. Meu sorriso colgate é controladamente mostrado somente aos que, aos meus olhos, merecem. Sou movida pelas minhas próprias vontades. Não pelas vontades impostas pelos outros a mim.
posted by mente inconstante at 13:33 0 comments

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Estado atual: REPELENTE

Dormi mal esta noite. Não muito bem comigo mesma. Por que será? Estou um pouco repelente hoje e com medo de, ao entrar em contato com outras pessoas, acabar magoando alguém com esse mal-estar todo. Vai entender. Estou procurando a placa de ‘Não pertube!’, mas não acho. Onde está? ‘Volte depois’ talvez? Não nem essa.
posted by mente inconstante at 15:20 0 comments

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

EU

Eu morena sou misteriosa
tem que tocar p/ conhecer
Eu loira sou querida
tenho que fugir p/ não me entenderem
Eu ruiva sou desconhecida
não me conheço nem me vejo
Sou muitas vezes guria menina,
mas sei ser guria mulher até mesmo sem perceber
Vai entender
Sou como uma foto
posso ter mil e uma facetas
mas nunca conseguirás verdadeiramente me conhecer
posted by mente inconstante at 16:16 0 comments

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Como tudo na vida

– Paiê, eu quero a Barbie última geração (¬¬), compra p/ mim, papai querido do meu coração!? [criança desde cedo já aprende as malandragens da vida]
- Não, senhora, p/ ganhar tem que fazer por merecer.
E é assim como tudo na vida. Às vezes, é preciso lembrar, porque a gente esquece. Nada cai do céu. A gente se apaixona e faz tudo: caras e bocas, suspira, pensa, sonha, cria mil e uma situações em nossas cabeças, mas não faz nada na vida real. A gente espera sentado, rezando para que as coisas caiam do céu, ou melhor, que ele caia do céu. Mas tem que fazer por merecer. Ele não vai cair do céu.
- Oi, tudo bem? – isso já é 50% de um approach bem sucedido.
posted by mente inconstante at 20:41 0 comments

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Vastidão branca

Meus pensamentos parecem tão pequenos quando expostos em páginas tão grandes assim. Parecem sumir nessa vastidão branca. Mas tenho fé. Fé de que, embora pequenos, sejam fortes o bastante a ponto de predominarem.
posted by mente inconstante at 15:32 0 comments

sábado, 1 de novembro de 2008

Palavras contemporâneas

Nunca publico cá palavras contemporâneas. Todos os textos que aqui escrevo são dotados de sentimentos passados que podem até voltar a ocorrer em um futuro próximo, mas não ocorrem no agora presente. Por isso, não se iludam ao achar que tudo que lêem é o que sinto no momento. A minoria talvez até seja, mas a maioria de certo não.
“Lua de cristal que me faz sonhar, faz de mim uma estrela que eu já sei brilhar. Lua de cristal, nova de paixão, faz a minha vida cheia de emoção.”
Não me pergunte por que, mas essa música não sai da minha cabeça. ¬¬
posted by mente inconstante at 10:36 0 comments