Apenas por pessoas de alma já formada

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Ensaio

Eu vou invadir teu quarto. Amanhecer do teu lado. Se bem puderes não me expulsar, fico e não admito outro lugar que não em teus braços. Largos. Afagos. Pinta um "para sempre" em meus lábios que eu devolvo a pintura com um "eterno" nos teus. Canta um sussurro qualquer em meu ouvido que o silêncio da tua ausência prematura castiga meu coração que só bate por ti, oh, só por ti, amado meu.
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quarta-feira, 10 de abril de 2013

Da lacuna que você deixou em mim

Não preciso de muitas palavras para descrever o que sinto no momento. Se muitas palavras empregar, perderei o sentido e você não entenderá o que, em poucos segundos, seria perfeitamente capaz de dizer:
HOW I MISS YOUR TOUCH.
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terça-feira, 9 de abril de 2013

Desassossego

Saber-se longe e ter-te perto. Compartilhar o dia e esquecer a noite. Loucura não pregar os olhos e dar vazão a esporádicos insistentes em vidas que não mais lhe pertencem. Parece falso afirmar a impotência de qualquer ato contraditório, mas como agir se nada é suficiente? A ameaça de derrubar um amor que se diz tão forte soa-me ridículo e principalmente impossível, quando palavras são a única fortaleza presente em nosso relacionamento. Declara-se amor, mas há traços de paixão. Daquela fugaz ao primeiro sinal de turbulência. Entendo a posição de proteger-me de qualquer mal a todo custo. Compreendo mais ainda o ciúme e a possessão, já que eu mesma não agiria diferente. No entanto, há de se relevar a intensidade de nossos sentimentos abruptos, porém verdadeiros. Singularmente fortes, senão imbatíveis. Mostra-me, por favor, que não estou sozinha nesse barco e cessa com os avisos de furo no casco. Eu embarquei sem colete salva-vidas e um naufrágio a essa altura seria não apenas trágico, como também fatal. O silêncio me assalta o sono. Meu coração agora só sabe viver a dois, eis o motivo de meu desassossego.
posted by mente inconstante at 02:17 0 comments

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Diálogo

- Tu tá bem? - alguém me perguntou.
- Eu pareço bem? - eu não respondi.
- Tu parece melhor. - ele me analisou.
- Melhor de quê? - eu não entendi.
- Melhor de mim.
- Melhor de ti?? Quem és tu? - eu não sabia com quem falava.
- Eu sou a saudade.
- Ah, bem que eu desconfiei dessa dor incômoda dentro de mim...
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posted by mente inconstante at 14:41 10 comments

quarta-feira, 3 de abril de 2013

"Saudade"

Não escreveu mais nada. Nem sequer assinou. Colocou aquela pequena palavra, escrita em um pequeno pedaço de papel, dentro de um envelope e a ele mandou. Ele entenderia. Não precisaria de mais palavras para compreender a dor que havia dentro dela. Era apenas uma palavra, mas forte. Profunda. Era exatamente o que sentia. A ausência dele incomodava profundamente seu coração.
posted by mente inconstante at 21:37 0 comments